sexta-feira, 29 de julho de 2011

Matéria do Globo Esporte do Jogo do Bonsucesso

"Ah, ah ah...a careca do Escobar" era um dos gritos da galera no jogo de sábado passado que definiu o acesso do clube leopoldinense. Já se tornou mania das torcidas ecoar tal grito para o apresentador global Alex Escobar. Podem falar o que for da Rede Globo, mas em quesito de fazer matérias alternativas e que mostrem notícias de outros clubes que não sejam somente dos grandes, isso ela faz. A Globo mesma já esteve em outra oportunidade no estádio leônidas da Silva no jogo contra o Sendas. Na ocasião não deu muita sorte. Mas desta vez foi diferente e a alegria rolou solta.
Confira a matéria! Eu estive lá!



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bonsucesso Campeão Série B Carioca

O empate de 1 a 1 com o Quissamã deu o título para o Rubro-Anil da Leopoldina. Devido ao empate entre o Friburguense e o Serra Macaense em 2 a 2, o placar foi suficiente para a garantia da taça da divisão de acesso. O Bonsucesso termina com 47 pontos e o Friburguense com 46. Os dois já haviam conseguido o acesso na penúltima rodada.

Hino do Bonsucesso campeão Série B

domingo, 24 de julho de 2011

Acesso, Bonsucesso

Dia 23 de julho vai ficar marcado como o dia em que o Rubro Anil da Leopoldina retornou à Divisão de Elite do campeonato carioca. Desde 1993 fora da série A era a oportunidade crucial para o clube conseguir o tão sonhado acesso. E a torcida abraçou a causa. O estádio Leônidas da Silva estava praticamente lotado, só restando mesmo alguns espaços vazios por motivo de segurança contra a superlotação. Houve um pequeno princípio de tumulto quando fecharam o portão principal quando faltavam 20 minutos para o início da partida. Somente quem portava o ingresso era permitido a entrada. Já não haviam ingressos a serem vendidos e quem chegou a pouco tempo do jogo começar se aglomerava e protestava querendo entrar para assistir o jogo. O jeito foi liberar a entrada pelo portão de trás do estádio. A cada 10 minutos abriam o portão e dezenas de pessoas entravam agitadamente entre empurrões. Mesmo com o jogo já tendo começado, o procedimento era repetido várias vezes.

Alheio a tudo isso, o Estácio não estava nem um pouco comovido com a alegria do público presente e quis ensinar como se faz. Em menos de 1 minuto de jogo, Bruno de Andrade aproveitou o cruzamento de Marlon e fez o gol que tirava temporariamente a garantia da classificação.
Mas isso era um mero detalhe. A torcida estava confiante na virada, ainda mais por causa das últimas apresentações da equipe que, quando jogando em casa, reverteu placares adversos como contra o Céres e o Teresópolis. E a história se repetiu. Até no fato do time ter obtido diversas chances, mas que o goleiro do Estácio, Paulo, conseguiu esbarrar. Logo no começo do segundo tempo aos 7 minutos, Sassá cabeceou para as redes sem chances para o goleiro Paulo, empatando o jogo e garantindo a equipe na série A no ano que vem. Com a torcida ainda comemorando, quatro minutos depois o Bonsucesso virou. Marco Goiano que já havia cruzado para o gol de empate, deu assitência novamente e que resultou no gol de João Rodrigo.
Depois disso foi uma oportunidade atrás da outra, como as que os atacantes estiveram cara-a-cara com o o goleiro do time visitante, porém desperdiçaram.



Bola rolando com grande público.
 O tempo passou e já no final do jogo os 4 mil torcedores gritavam que o time já estava na Primeira divisão e só esperavam o apito derradeiro do juiz para invadirem o gramado e comemorarem junto com os jogadores o tão esperado acesso. Todos ecoavam que o Leão, mascote do time, havia voltado, além de cantarem uma adaptação do hit Trem-Bala que diz "Uh, vai pra cima, Trem-Bala da Leopoldina". Com a vitória o time só não retornou para a série principal, como retomou a liderança do campeonato ficando um ponto a frente do Friburguense que só empatou em 1 a 1 com a Portuguesa da Ilha, todavia também carimbou sua presença na primeira divisão do ano que vem.

Essas equipes de cores vermelha e azul terão de disputar o título na última rodada. Ao Bonsucesso basta vencer o Quissamã para ficar com a taça. A conquista só viria para coroar um belo trabalho feito pelo elenco e pela diretoria que já mostrava ano-a-ano uma evolução no desempenho do clube nos últimos três anos sempre chegando cada vez mais perto do acesso mas que enfim, teve data para se concretizar.



Eu, a esquerda, e meu irmão comemorando o acesso dentro do campo.
 

domingo, 17 de julho de 2011

Japão Se Supera e Ganha Copa do Mundo Feminino

Na condição de azarão desde a primeira fase, o Japão conquistou a Copa do Mundo de futebol feminino na tarde deste domingo, em mais uma das zebras que protagonizou no decorrer do torneio. No Estádio de Frankfurt, as asiáticas venceram o time dos Estados Unidos, bicampeão mundial, após estarem atrás duas vezes no placar. Com o fim da prorrogação em 2 a 2, o país oriental fez história com uma vitória de 3 a 1 nos pênaltis.
Vinda do banco de reservas, Alex Morgan fez o que parecia ser o gol do título americano até Miyama empatar, se aproveitando de sequência de falhas da defesa adversária.
A honra de decidir parecia que caberia então a Wambach, que marcou de cabeça aos 9min do primeiro tempo da prorrogação e chegou ao seu décimo-terceiro gol em Mundiais, um a menos que as recordistas Marta e a alemã Birgit Prinz.
Mas o Japão buscou forças e conseguiu igualar mais uma vez aos a três minutos do final, com Sawa, que, com cinco gols em todo o torneio, se tornou artilheira do campeonato.
Nos pênaltis, Boxx e Lloyd desperdiçaram suas cobranças e a goleira Kaihori defendeu a penalidade cobrada por Heath, sendo Wambach a única a converter pelo lado americano.
Dentre as japonesas, apenas Nagasato chutou nas mãos de Hope Solo, mas Miyama, Sakaguchi e Kumagai, precisas, fizeram do Japão campeão mundial pela primeira vez, em um ano difícil para o país, que, em março, passou por um grave terremoto seguido por um tsunami que matou mais de 10 mil pessoas.
Na campanha, o time dos Estados Unidos começou decepcionando ao terminar na segunda colocação em um grupo com Suécia, Colômbia e Coreia do Norte. Mas se recuperou na fase mata-mata, batendo o Brasil, nos pênaltis, e a França, antes de chegar a final.
O surpreendente time japonês também ficou na vice-liderança do seu grupo, composto por Inglaterra, México e Nova Zelândia. Nas quartas de final, bateu a anfitriã e bicampeã mundial Alemanha na prorrogação. No caminho até a decisão passaram ainda pela Suécia.
 
Veja os melhores momentos:
 
 
 
FICHA TÉCNICA
 
Japão 2x2 Estados Unidos(3x1 nos pênaltis)
Gols
Japão:
Miyama, aos 36min do segundo tempo e Sawa, aos 12min da segunda etapa da prorrogação
Estados Unidos:
Morgan, aos 26min do segundo tempo e Wambach, aos 14min da primeira etapa da prorrogação
Pênaltis:
Japão: Miyama, Sakaguchi e Kumagai fizeram, Nagasato desperdiçou.
Estados Unidos: Wambach fez, Boxx, Lloyd e Heath desperdiçaram.
Japão:aihori; Kinga, Iwashimizu, Kumagai e Sameshima; Sakaguchi, Ando (Y. Nagasato), Miyama (Iwabuchi), Kawasumi e Sawa; Ohno (Muruyama)
Técnico: Norio Sasaki

Domingo de Cabeça pra Baixo

Japão campeão do Mundo, Venezuela classificada para as semifinais da Copa América, Brasil eliminado nos penaltis perdendo quatro cobranças.
Não, não é um punhado de notícias surpreendentes durante a história. Tudo aconteceu em um mesmo dia.
Numa final de Copa do Mundo Feminina de dar inveja a qualquer final de competição masculina, a seleção japonesa bateu nas cobranças de penaltis a forte seleção americana depois de um empate de 2 a 2. O tempo normal terminou em 1 a 1 e na prorrogação mais um gol para cada lado deixando a decisão movimentadíssima. Até gol de letra as japonesas fizeram. Foi uma belíssima final.
Outra zebra é a Venezuela. De saco de pancadas para semifinalista da Copa continental. Já era visível a evolução do futebol venezuelano, mas apostar numa classificação a penúltima fase da competição, era ser muito otimista. Bateu o Chile por 2 a 1 e agora pega o Paraguai. Paraguai que bateu o Brasil nos penaltis depois de um 0 a 0 de amplo domínio canarinho. Até aí nada de anormal, mas o que chegou a ser considerado surpreendente, ou melhor, ridículo, foram as cobranças batidas pelos brasileiros. Nunca antes a seleção havia perdido uma decisão por penaltis desta maneira vergonhosa Querem colocar a culpa no gramado ruim, mas por acaso os paraguaios bateram suas cobranças em gramado bom?
E esse foi o domingo recheado de surpresas e curiosidades. O Japão comemora e se supera mais uma vez, sendo que agora, neste momento, são as estruturas da CBF que se estremecem.

sábado, 2 de julho de 2011

O Torneio Mais Antigo Começa: Copa América

Nunca ninguém admite, mas todos querem ganhar a Copa América. Para os maiorais, o fracasso no torneio significa uma catástrofe. Quando digo maiorais, refiro-me a Brasil, Argentina e finalmente também o Uruguai. O Brasil como sempre é pressionado a obter bons resultados em qualquer competição que disputa. Perder só se for pra Argentina que joga em casa, e ainda assim já seria considerado algo péssimo.
Falando em seleção pressionada, o que falar da Argentina!? São 13 anos sem títulos com a equipe profissional e essa é a oportunidade perfeita para quebrar o jejum já que joga em casa. Mas começar empatando com a Bolívia em 1x1 não corresponde as expectativas.
O caso do Uruguai é bem diferente. De uma seleção desacreditada e que não contava mais com a força da tradição, torna-se depois de uma excelente Copa do Mundo, uma equipe confiante e pronta a aceitar qualquer desafio. É aí que pode tombar. A torcida que a tanto tempo não vê a Celeste conquistar um título, acredita que chegou o momento de levantar uma taça. Vivendo nessa linha tênue entre o sucesso ou o fracasso o Uruguai chega a Copa América como uma das favoritas.
Quanto as demais seleções, é como disputar uma Copa do Mundo, mas com alguma chance, mesmo que mínimas, de levar.

Algumas Curiosidades:

O Brasil já foi eliminado na moedinha para o Peru em 1975. Neste ano, a Copa América foi disputada em sistema de ida e volta, ou seja, sem sede. No primeiro jogo, o Brasil perdeu para o Peru no Mineirão por 3 a 1. No jogo de volta, foi o Brasil que ganhou em Lima por 2 a 0. Sendo assim restava decidir com um sorteio quem passaria de fase. O sorteio era o primeiro critério de desempate.

A Venezuela sediou pela primeira vez a competição em 2007, e assim, todos os países sulamericanos federados a Conmebol  já receberam pelo menos uma vez a Copa. Neste mesmo ano, a seleção vinho tinto passou da primeira fase, fato inédito em sua história.

A Seleção Uruguaia, com uma equipe renovada, chegou à final de 99 vencendo apenas um jogo, um recorde na história do torneio.

O melhor campeão da história é a Colômbia. Com campanha 100%, a equipe comandada por Aristizabál conquistou seis vitórias em seis jogos com nenhum gol sofrido.

Uma das maiores zebras da Copa América aconteceu em 2001, na Colômbia, quando a seleção de Honduras eliminou a seleção brasileira de Rivaldo e compania por 2 a 0 nas quartas-de-final.

Duas Copas Américas já foram realizadas em um mesmo ano. Em 1959, o torneio já havia sido disputado na Argentina nos meses de março e abril. Porém, o Equador solicitou a Conmebol uma edição extra para que se comemorasse a inauguração do Estádio Modelo, de Guayaquil com capacidade para 55 mil pessoas.

Em 42 edições somente em 4 oportunidades a final da Copa América não teve pelo menos um dos três grandes do continente: Brasil, Argentina e Uruguai. Em 1963: Bolívia e Paraguai; em 1975: Peru e Colômbia; em 1979: Paraguai e Chile; e em 2001: Colômbia e México.

Em 1975, 1979 e 1983 não houve sede fixa.

O Japão foi a única seleção fora do continente americano a disputar o torneio. Foi em 1999, no Paraguai. Os asiáticos receberam novamente um convite para a competição desse ano, porém com a tragédia causada pelos terremotos, a seleção desistiu da participação. A Costa Rica ocupou a vaga.

Campeões:

Argentina – 38 participações, 14 títulos (1921, 1925, 1927, 1929, 1936, 1941, 1945, 1946, 1947, 1955, 1957, 1959, 1991 e 1993)
Uruguai – 40 participações, 14 títulos (1916, 1917, 1920, 1923, 1924, 1926, 1935, 1942, 1956, 1959 [edição de dezembro], 1967, 1983, 1987 e 1995)
Brasil – 32 participações, 8 títulos (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007)
Peru – 28 participações, 2 títulos (1939 e 1975)
Paraguai – 33 participações, 2 titulos (1953 e 1979)
Bolívia – 23 participações, 1 título (1963)
Colômbia – 19 participações, 1 título (2001)

Sedes:

Argentina 09 vezes: 1916/21/25/29/37/46/59/87/2011
Uruguai 07 vezes: 1917/23/24/42/56/67/95.
Chile 06 vezes: 1920/26/41/45/55/91, Peru 06 vezes: 1927/35/39/53/57 e 2004.
Brasil 04 vezes: 1919/22/49/89, Equador 03 vezes: 1947/59/93, Bolivia 02 vezes: 1963/97, Paraguai 01 vez em 1999; Colômbia 01 vez em 2001 e Venezuela 01 vez em 2007.



domingo, 15 de maio de 2011

Campeões estaduais 2011

Os campeões estaduais vão surgindo pelo país. Confira:

Cruzeiro - campeão mineiro
Com o estádio de Sete Lagoas invadida 100% pela cor azul, o Cruzeiro tirou a diferença que necessitava diante do Atlético que havia ganho o jogo de ida por 2x1.

Cuiabá - campeão matogrossense
Poderia até perder o jogo de volta que conquistaria o título. A decisão contra o Barra do Garças acabou sendo tranquila. Venceu o jogo de ida por 3x1, dando uma grande vantagem para o Cuiabá no segundo jogo na capital. O 1x1 foi suficiente.

Santos - bicampeão paulista
Presente nas finais desde 2009, o Peixe repetiu a final contra o Corinthians e faturou o caneco. Primeiro título do time em casa. Nunca o Santos havia conquistado um título em plena Vila Belmiro.

Chapecoense - campeão catarinense
Na final interiorana, deu o bravo time de Chapecó contra o Criciúma. Com a melhor campanha do estadual,  jogava por dois resultados iguais e como havia perdido o primeiro jogo por 1x0,  uma simples vitória garantia o título.

ABC - campeão potiguar
Deu o troco no Santa Cruz na final do Potiguar. Na final do primeiro turno, perdeu de 4x0 e viu o Santa Cruz gritar "é campeão". Porém o time se levantou e fez novamente uma final contra o adversário da final do primeiro turno e dessa vez, ganhou. De quebra, se tpornou o time com mais títulos estaduais do Brasil: 52

Internacional - campeão gaúcho
Que roteiro! Imagina perder pro maior rival em casa e ouvir gozações durante toda a semana. Os dois lados do Gre-Nal sentiram isso, mas é o Inter que comemorará durante todo 2011. Nas incríveis partidas finais, um derrotou o outro na casa do rival, com o estádio todo contra, por idênticos resultados de 3x2. Mas como não pode dividir a taça, o campeão só sairia mesmo nos nas cobranças de penaltis: 5x4

Coritiba - bicampeão paranaense
Tem sido chamado de sensação da temporada. Pelo menos no Paranaense, sim! Campeão invicto, não viu nem rastro dos adversários. Contra o Atlético, por exemplo, humilhou o rival com um 3x0 em plena Arena da Baixada. Justamente o jogo que deu o título, matematicamente, ao Coxa.

Flamengo - campeão carioca
Conquistou as duas taças dos turnos.

Bahia de Feira - campeão baiano (primeira vez)
Na decisão contra o Vitória, surpreendentemente virou o placar em pleno Barradão ganhando o jogo por 2x1. Como houve empate em 2x2 no primeiro jogo em Feira de Santana, o Tremendão ficou com a taça. Tudo bem que não foi o Bahia "original", mas é certeza que a parte tricolor de Salvador tá comemorando do mesmo jeito.

Santa Cruz - campeão pernambucano
Já tava na hora! Depois de insucessos seguidos e decepções frequentes, a torcida coral pode chorar, mas desta vez de alegria. Mesmo com a derrota para o Sport, o time conquistou o campeonato por ter vencido o primeiro jogo da final por 2x0.

Brasiliense - campeão candango
A febre amarela voltou na capital nacional. Conquistando 7 títulos em 8 anos, o Jacaré abocanhou mais uma vez o estadual.

Atlético Goianiense - bicampeão goiano
A hegemonia do Goiás parece ter sido passada de mãos. Com 3 títulos em 5 anos, o Dragão parece ter alcançado sua melhor fase da história. Único representante goiano no campeonato brasileiro.